Debate não esclarece denúncia, mas surgem fatos novos

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""O tête-à-tête desta quinta-feira (15) entre os empresários Daniel Gonçalves e Pyetro Harley não esclareceu denúncias estampadas pela Revista Época do mês passado. O debate ocorreu no plenário da Câmara Municipal, com direito a segurança reforçada, colete a prova de bala e outros apetrechos.
Pelo contrário, serviu para colocar mais gasolina na fogueira acerca da denúncia de que o pagamento de R$ 2,5 milhões da aquisição de livros pela Prefeitura de João Pessoa, conforme denunciou a Época, foi parar na conta de campanha do então candidato socialista ao governo.
Mais uma vez, Daniel Gonçalves prestou esclarecimentos sobre o assunto para um grupo de vereadores da capital, além de auxiliares direto da prefeitura da capital. Não contava, porém, com a presença do também empresário Pyetro Harley, que surgiu meio de surpresa. No entanto, apareceram novos fatos, e graves.
Por exemplo, suspeita-se que R$ 40 milhões teriam sido movimentados na conta de uma pessoa falecida ano passado. Mais grave ainda: a Receita Federal atesta que o morto teria feito a declaração do imposto de renda.
A movimentação teria ocorrido na agência do Banco do Brasil do município paraibano de Santa Luzia.
“Já encaminhamos o pedido de quebra do sigilo bancário a Justiça para que possamos esclarecer mais essa denúncia”, disse o vereador Tavinho Santos (foto).
O parlamentar reconhece que o debate desta manhã\tarde não esclareceu muita coisa, “mas surgiram novos fatos, a exemplo também de que o empresário Pyetro tem outras empresas registradas em nome de terceiros, inclusive documentos registrados no Cartório de Juripiranga”.
Para Tavinho, a Câmara Municipal cumpriu o seu papel. “Esperamos agora que a Justiça faça o mesmo”, destacou.
 

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