A truculência do PSB com Agra, a falta de uma cabeça pensante para auxiliar o Mago e o peso da ausência de Bandeira

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""São muitas as trapalhadas que a parte do “coletivo” que ficou com Ricardo Coutinho vem cometendo. Elas aconteceram durante a presença de Luciano Agra no PSB e continuaram com a sua saída do Partido Socialista Brasileiro.
A falta de habilidade mais recente aconteceu ontem, quando o presidente da legenda no Estado, Edvaldo Rosas, ratificou tudo o que disse uma nota divulgada pelo Partido na segunda-feira à noite.
Adjetivos como intransigente, dúbio e desleal foram usados para tachar o prefeito, ao ponto de que cada vez que um membro do coletivo que ficou com o Mago abre a boca, coloca Agra ainda mais na condição de vítima de todo este processo. Ele fica maior.
Antes de Rosas, porém, foi a vez do outro presidente (o da legenda municipal), Ronaldo Barbosa, dizer ao vivo no programa Rede Verdade, da TV Arapuan, que se o prefeito “ousasse” ser candidato não teria legenda. A prepotência e a arrogância do dirigente mostravam como estava o tratamento do partido com o prefeito da Capital, um dos seus mais importantes filiados e um homem que João Pessoa passou a respeitar e admirar.
Barbosa não se preocupou com o que pudesse vir pela frente. O resultado foi de sua demissão do cargo que ocupava a ira de Agra. A partir dali, a guerra começava a esquentar e foi declarada de vez  quando a parte inábil do coletivo resolveu homologar a candidatura de Estela, antecipar a data da convenção e se negar a fornecer a lista de filiados com direito a voto. Uma sucessão de erros.     
A ausência de uma figura do top de Nonato Bandeira fez e faz falta ao grupo do governador Ricardo Coutinho, que vem se esforçando para colocar Estelisabel Bezerra em pé de igualdade com as demais candidaturas que estão, segundo pesquisas divulgadas, bem à frente da preferida do Mago.
Duvido que Nonato fosse amador ao ponto de divulgar que o prefeito não teria legenda para disputar o pleito da capital. Acho improvável que Nonato diria que Agra merecia umas “palmadinhas” e que ele era dúbio, intransigente e covarde. E Jamais repetiria outra vez as mesmas declarações ao ponto, como já disse, de transformar Agra em vítima, cada vez mais.
A esta altura do campeonato o Mago tem que chamar o feito a ordem, botar moral na casa, orientar a parte do coletivo que ficou com ele, sob pena da candidatura de Estela degringolar cada vez mais e cacifar o prefeito ao ponto dele pra onde for eleger o seu sucessor.

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Pettronio Torres  
 

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