Ronaldo um governador único, um poeta inesquecível e um grande homem. Mas, Ronaldo Cunha Lima foi mais, muito mais. Comandou um estado com bravuira por três anos e foi a esperança de um povo, que sofria com uma cvrise sem precedentes, assim como o País todo enfrentava. Era uma época de mudança, transição. Ronaldo, o poeta governador, foi alvo de muitas críticas, elogios também. Passional, principalmente, do jeito que o povo gosta, e como reza um poeta que se presa. Era Cunha Lima, mas o povo de João Pessoa gostava. Tanto que em seu discurso de posse, a praça que leva o nome do martín da capítal paraibana, ficou lotada, por todos. Viu? Não se acanhou.
Teve o entrevero com o também governador Burity, ao longo da vida. Foi manchete em todo o País, do Jornal Nacional até. Pegou mal. Mas, anos depois, os dois se reconciliaram. A Paraíba perdoou.
Ronaldo foi ainda senador, deputado federal e nestes meios-tempos, entre um cargo e outro, foi o que mais sabia. Foi o que mais agradava o povo da sua adorada Paraíba: poeta.
Cássio Cunha Lima, seu herdeiro político, admirado por muitos paraibanos, considerado por alguns um pop star da política estadual, sofreu com milhares de anônimos durante a noite de ontem e a manhã de hoje. Aliás, ele é mais conhecido como sendo o filho do poeta, e não o contrário.
Vai poeta, estais em boas mãos. Vai ficar com Deus. Teus versos e poemas farão falta, mas alegrarão o céu. Triste ficará a nossa terra Infelizmente.
Pettronio Torres