O cachimbo da paz teóricamente foi fumado no PMDB paraibano. Pelo menos até o dia 18 de dezembro, data da eleição para presidência do Diretório Estadual. Mas nos bastidores a turbulência continua provocando feridas, que podem não cicatrizar. Peemedebistas históricos estão em lados opostos. Muitos falam em unidade do partido, que se ouver racha a legenda ficará enfraquecida, mas ao mesmo tempo se degladiam pelo comando do PMDB.
De um lado o grupo liderado por Wilson Santiago, Manoel Júnior e Gervásio Filho. Do outro, Zé Maranhão e os Vital (Vitalzinho e Vené). A briga é boa e pode esquentar mais ainda, caso Veneziano não consiga, por exemplo, eleger Tatiana Medeiros, domingo, prefeita de Campina Grande. Sem a Prefeitura, sem espaço na mídia, restará ao cabeludo a presidência do partido para se manter em evidência no cenário político e chegar com esperança em 2014.
Pettonio Torres