Não se surpreendam se em 2014 dois adversários ferrenhos da política paraibana estejam juntos no mesmo palanque: Zé Maranhão e Cássio Cunha LIma.
Calma, não é delírio. Nos últimos dias, o presidente do PMDB paraibano, acompanhado de outras figuras do partido e até quem não faz parte dele, aposta nesta tese e estão agindo para sua concretização.
E, realmente, alguns fatos vem misteriosamente acontecendo, se não neste sentido, mas é pra deixar o esquema do governador Ricardo Coutinho com sinal de alerta ligado.
Por exemplo, o silêncio de Cássio é miuito curioso, assim como sua ausência no Encontro dos Prefeitos, realizado em João Pesoa na última segunda-feira.
O mesmo silêncio ensurdecedor do senador que não se posicionou em relação a póssível ida de Wilsin Santiago para os braços do giovernador. Vale lembrar que WS "roubou" nove meses da senatória de CCL e atualmente move ação na Justiça para recupera-lo.
Outra, a declaração dada ontem pela deputada estadual Iraê Lucena descartando aliança entre PMDB e PSB nas eleições de 2014 também foi sintomatica. Não esqueçam que Iraê aderiu a Ricardo Coutinho pelas mãos de Cássio Cunha Lima, no segundo turno das eleições de 2010.
E pra encerrar, hoje, Cássio e Agra se encontram no final da tarde no escritório do ex-prefeito.
Muitos estão vendo isso, mas não falam nada.
É igual a um trecho da música de Zé Ramalho, que diz: "tô vendo tudo, tô vendo tudo, mas bico calado faz de conta que sou mudo.
Pettronio Torres