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A autorização por parte da justiça em quebrar o sígilo dos inquéritos que apuram várias irregularidades, como superfaturamento, na revitalização da Lagoa, entre outros, trará mais impacto negativo para a gestão de Luciano Cartaxo que uma CPI na Câmara Municipal de João Pessoa.
Na parada, por exemplo, não vão estar vereadores (da situação) comprometidos, em boa parte, com cargos e outras benefices do Paço Municípal, e sim agentes da Polícia Federal encarregados de desvendar maracutaias e prender os responsáveis por elas.
Em tese é o seguinte, acabou a vida mansa de Cartaxo. A época onde ninguém sabia de nada e ele dizia o que bem queria sobre as investigações do Caso Lagoa, acabou. O prefeito ainda chega a afirmar que a Prefeitura de João Pessoa não era investigada pela PF. Aliás, insistiu hoje nesta tese, em entrevista a uma emissora de Rádio.
A Operação Irerês, à Lava Jato de João Pessoa (guardadas as devidas proporções), com a quebra do seu sigilo, deverá "infernizar" quem cometeu ilícitudes na obra de revitalização da Lagoa, conforme atestou a Controladoria Geral da União. No seu relatório foram quase R$ 10 mi em desvios e/ou superfaturamento das obras.
Onde foi parar essa grana toda? No bolso de alguém, certamente. Só Cartaxo não sabe ou finge que não.
Alguém tem que avisar ao prefeito, que ele não está no mundo de Bob, ou ele finge que não.
Por Pettronio Torres
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