PMDB Afro sugere Jorge Coutinho para Ministério da Cultura e pode melar ida de deputado paraibano para pasta

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O PMDB Afro de Minas Gerais, braço da legenda voltado à causa dos negros, reivindica ao presidente Michel Temer a nomeação do ator negro Jorge Coutinho para a pasta da Cultura. O cargo esta vago desde  a última sexta-feira (16), quando o cineasta João Batista de Andrade, interino no posto desde a renuncia do deputado Roberto Freire (PPS-SP), divulgou carga anunciando o desligamento.
 
Aos 83 anos, Jorge Coutinho é presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Rio de Janeiro (Sated-RJ) e membro do Conselho de Comunicação do Congresso Nacional. Militante do antigo MDB, o ator comunicou seu interesse em chefiar a pasta da Cultura ao ministro Moreira Franco, que comanda a Secretaria-Geral da Presidência da República.
 
O PMDB do Rio de Janeiro também avisou sobre a pretensão do ator da Globo ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Jorge Coutinho também tem o apoio de lideranças do partido no Rio para ocupar o cargo.
 
Em meio a esse impasse, o PMDB trava uma batalha para ocupar o Ministério da Cultura. O deputado peemedebista André Amaral Filho, da Paraíba, tem feito lobby para ser indicado, mas sua pretensão foi desmentida pelo líder do governo no Senado e presidente da legenda, Romero Jucá (RR).
 
Enquanto o partido se mantém reticente, Jorge Coutinho corre por fora e ganha força, estimulada inclusive por figuras-chave da cúpula do Palácio do Planalto. Reportagem do jornal O Globo publicada neste domingo (18) apurou que o presidente do PMDB Afro do Rio de Janeiro, Nayt Júnior, o ministro dos Esportes, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), e o coordenador da bancada fluminense do partido na Câmara, o deputado federal Altineu Côrtes, estão empenhados em defender a indicação do ator junto a Temer. O secretário de Cultura, André Lazaroni, também reforça o apoio à candidatura, diz a publicação, referindo-se ao fato de que Temer só deve decidir a questão no retorno de sua viagem à Rússia e à Noruega, para onde partiu nesta segunda-feira (19).
 
“A ideia de Temer é ter fortes indicações à sua mesa quando retornar. Foi esta a instrução que deixou à chefe de seu gabinete, Nara de Deus. Nara tem prestígio de ministra e acompanha o presidente há 20 anos. Por isso, a corrente do PMDB pró-Coutinho trabalha na construção de uma indicação robusta do nome de seu escolhido até essa data”, acrescenta o texto assinado por Maurício Ferro.
 
Com o Globo
 
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