O vereador Tibério Limeira (PSB) se solidarizou com o secretário João Azevêdo (Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Infra-Estrutura e Ciência e Tecnologia), por ter sido impedido pela Justiça Eleitoral de participar das últimas plenárias do Orçamento Democrático Estadual.
O vereador classificou como “impactante” a ausência do secretário na plenária realizada no último sábado (24), em João Pessoa.
O parlamentar ressaltou ainda que o Orçamento Democrático da Paraíba é um dos instrumentos de participação social que mais representa a aproximação do Estado com a sociedade. “Desde 2011 os secretários precisam estar presentes para prestar conta de suas respectivas pastas e João é um auxiliar de Governo, precisava estar lá”, frisou.
Tibério também questionou a presença de outros pré-candidatos em eventos públicos. “O prefeito de João Pessoa, quando então pré-candidato, conduziu todas as plenárias do Orçamento Participativo. Já os senadores estão pra cima e pra baixo, ocupando a mídia e os espaços políticos-institucionais”, lembrou.
Confira a nota completa:
“Olá pessoal, boa noite. Acabei de chegar da plenária do Orçamento Democrático Estadual, que aconteceu no Espaço Cultural, aqui em João Pessoa. E como foi impactante a ausência FORÇADA de João Azevêdo. João foi proibido pela Justiça Eleitoral de estar na plenária! E não só isso. Proibiram também que Ricardo citasse o seu nome!
O Orçamento Democrático da Paraíba é um dos instrumentos de participação social que mais bem representa a aproximação do Estado com a sociedade.
Pelo oitavo ano seguido, os secretários são OBRIGADOS a estar presentes nas plenárias para ouvir as pessoas e prestar contas de suas respectivas pastas.
O prefeito de João Pessoa, quando então pré-candidato, conduziu todas as plenárias do Orçamento Participativo (eu estive em oito delas, inclusive).
Os senadores – também pré-candidatos – estão aí, pra cima e pra baixo, ocupando a mídia e os espaços político-institucionais.
Mas só a João Azevêdo recaiu o peso da censura. Um peso que lhe retirou das plenárias após oito anos participando, dialogando, prestando contas de seu trabalho.
João não só tem a legitimidade de ocupar esta cadeira. Ele tem, na verdade, é obrigação de estar sentado nela para responder aos questionamentos sobre a atuação da secretaria que conduz.
Minha solidariedade ao companheiro João Azevêdo. E minha repulsa a qualquer ato de cerceamento de sua liberdade.”