Artigo – Eleição na Ordem: no limiar da ética e da legalidade

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"Paulo Maia bate Frederico e anuncia fim da reeleição na OAB". Essa foi a manchete do Mais PB do colega Heron Cid há três anos anunciando a vitória do hoje presidente Paulo Maia. Pois bem, a manchete do Portal foi a principal ou uma das principais promessas de campanha do então candidato à presidência da Ordem.
 
Foi, porque nos bastidores, ele já busca apoio, de forma legal, dos colegas advogados para sua reeleição. 
 
A bem da verdade, Maia é amparado por uma decisão da Terceira Câmara do Conselho Federal da OAB nacional, sediada em Brasília, que permite a reeleição na OAB Paraíba, bem como nas demais seccionais nos outros estados da Federação.
 
Mas, ao prometer, na eleição passada, que não queria reeleição e só lhe bastaria aquele mandato, Maia vai de encontro ao título deste post "Eleição na Ordem: no limiar da ética e da legalidade", pois promessa feita e não cumprida é como se a palavra empenhada não valesse de nada. É como se fosse jogado por terra tudo que foi dito e prometido. Ou uma espécie de lei do fio de bigode, onde a palavra empenhada bastava. Vale ressaltar que o fio de bigode precedeu o lacre, a assinatura e a rúbrica. Ou soasse até mesmo como uma falta de ética, para a categoria. 
 
E repito, mesmo dentro da legadidade de concorrer a reeleição.
 
E desta vez, o que será prometido pelo atual presidente da Ordem? Será que a categoria vai acreditar na palavra empenhada? 
 
As eleições na OAB, na Paraíba, assim como em todo o País, acontecem entre 15 e 30 de novembro, próximos. Além de Paulo Maia que busca (?) a reeleição, Sheyner Asfora e Carlos Fábio buscam chegar à presidência de um dos principais órgãos do Estado da Paraíba.          
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