Por PETTRONIO TORRES
O racha no PSL da Paraíba é fato e está escancarado.
Tudo começou com a filiação de 100 novos membros no diretório estadual feita pelo deputado estadual Moacir Rodrigues, irmão de Romero Rodrigues. O deputado federal Julian Lemos, presidente da legenda na Paraíba, não gostou da ação do parlamentar e, em nota, com ofensas pesadas chegou a ameaça expulsar Moacir, da Legenda.
Julian, que não poupou criticas, chamou Moacir de “boneco de ventríloquo”. Ele acusou Romero de querer assumir a direção do partido na Paraíba, de todo jeito, pelas mãos do seu irmão.
O partido que elegeu Jair Bolsonaro vem batendo recorde de trapalhadas nacionalmente e, agora, também, nas executivas estaduais. E aqui na Paraíba não é a exceção desta regra.
Leia a nota na íntegra:
O Diretório Estadual do PSL na Paraíba, por meio do seu Presidente Julian Lemos, vem, esclarecer que:
Veiculam na mídia que o PSL teria, por movimento ilegítimo e ardiloso, capitaneado por Moacir Rodrigues, durante o final de semana, filiado varias lideranças comunitárias com o objetivo de fortalecer a legenda.
É clarividente que o pretexto da reunião soa legítimo e alvissareiro ao partido. Entretanto, é sabido por todos que gravitam na política paraibana, que o membro insurgente, usado como boneco de ventríloquo de força política famíliar-superior, tenta ocupar a direção estadual do partido por meio de “notinhas” da imprensa e a reboque disso postagens mentirosas dando conta que o órgão diretivo estadual teria caducado; inverdade que se desfaz com uma rasa consulta ao site do TSE que atesta a vigência do diretório legítimo, tendo Julian Lemos como Presidente Estadual. A forma, não nos impressiona, esse tipo de política rasteira é própria do grupo político do desertor.
A alegação de expansão sem consulta à Presidência Estadual nos causa estranheza, pois o PSL/PB encontra-se em plena expansão desde que a atual diretoria assumiu o partido antes do pleito de 2018, quando obteve exitoso desempenho nas urnas, elegendo 1 deputado federal, 2 deputados estaduais e diversos outros suplentes.
Assim, nenhum membro, além do Presidente Estadual ou filiado com podres outorgados por este, tem o direito legal de convocar reuniões ou convenções para promover filiações em massa, muito menos, para causar motim e inflar militantes com o intuito de trazer instabilidade partidária e tentar assumir direção de forma ilegítima, contra o estatuto partidário.
Por fim, esclarece-se que, esse tipo de movimento é, inclusive, ensejador de sanção partidária cominatória de expulsão aos que querem por força reacionária e desleal assumir postos partidários de maneira indevida e ao arrepio das normas partidárias.
Julian Lemos
*Presidente Estadual do PSL/PB