Após criticar a programação do São João de Campina Grande deste ano, o senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB) foi rebatido pelo prefeito da cidade, Romero Rodrigues, que citou uma suposta dívida deixada pelo socialista quando gestor e lembrou da derrota do ex-cabeludo nas eleições municipais de 2016. E no final na noite de ontem, Vené (como alguns chamam o senador) retornou ao assunto. Ele partiu para a tréplica e foi mais incisivo nas suas declarações. Na oportunidade, reiterou as críticas a programação do São João, rebateu a insinuação de que estaria com “dor de cotovelo” e comentou sobre problemas da gestão do tucano: “Na administração de Romero tinha quadrilheiro que explodia bancos e dono de empresa que promoveu o São João preso”, disparou.
Como tudo começou
Veneziano se refere a Romarinho, que era assessor da Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG) na gestão de Romero e é apontado pelas autoridades policiais como líder de uma quadrilha criminosa que teria sido responsável, inclusive, pela fuga em massa no presídio PB-1, quando criminosos usaram explosivos e fuzis de uso restrito às forças de segurança no Brasil. Ele está foragido.
O outro caso se refere ao empresário Buega Gadelha, que era presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep) e dono da Aliança Comunicação, empresa responsável pela organização do São João em Campina Grande. Ele foi preso em uma operação contra um esquema de corrupção no Sistema S. Com Paraíba Já.