Por Pettronio Torres
A presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Michele Ramalho, fechou literalmente todas às portas da Entidade que dirige e deu férias coletivas aos funcionários. A mandatária vai à França chefiar a Delegação Brasileira de Futebol Feminino, que disputará o mundial da categoria, este mês. Até ai tudo bem. Mas não trasmitiu e nem trasmitirá a nenhum dos seus três vices-presidentes o comando da FPF. Um absurdo.
E se seus filiados que disputam o Campeonato Brasileiro da Série C, Treze e Botafogo, necessitarem dos serviços da Federação, onde irão pedir "socorro", com a FPF fechada? Talvez Michele pense que a Série C é igual a série A, que irá paralisar durante as disputas da Copa América. Lembrando para desavisados e desavisadas, que a terceira divisão não terá pausa.
Eu me lembro que quando Rosilene Gomes, que já foi tão criticada pela a atual gestora do futebol paraibano, foi chefiar uma delegação nacional em um outro país, ela passou à presidência para as mãos de Fernando Mendes, não o cantor, mas sim o seu vice-presidente. E isso me faz lembrar aquela adágio tão batido mas nunca tão em voga: "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço".
Para não ficar tão feio e posar de politicamente correta, como ir a Paris e deixar os "trouxas" chupando dedo, a presidente fez publicar uma circular dando férias coletivas de 14 dias aos funcionários da FPF e informando que o Departamento de Registros estará de plantão.
Para encerrar este post deixo algumas perguntas.
Que tanto medo é esse da presidente em passar o cargo a um dos seus três vices-presidentes?
Por que fechar a Federação por 15 dias?
Será que a presidente quer esconder algo?
A presidente quer reajuste de R$ 10 mil nos seus vencimentos que hoje são de R$ 25 mil?
O futebol paraibano e os clubes, em especial Treze e Botafogo, que podem ser prejudicados com o fechamento da FPF pedem resposta.
E de preferência, respostas em português e não em francês.
