A segunda etapa da “quarentena inteligente”, como o governo denominou a retirada gradual das restrições, também permitiu o retorno aos escritórios corporativos de 50% do seu pessoal, o que também se refletiu nas ruas, mais cheias e transitadas do que nas últimas semanas.
No centro de Assunção, os veículos já ocupavam vagas de estacionamento e até mesmo eram parados em filas duplas, como indicação dessa passagem progressiva para a atividade comercial e trabalhista.
Além dos carros, também foi observada um maior número de ônibus nas vias. Esses veículos podem transportar até dez passageiros em pé, além dos que ocupam os assentos.
A paisagem urbana da capital paraguaia começa a perder a aparência fantasmagórica que vinha mostrando desde março, quando foi decretada uma quarentena para evitar a propagação do novo coronavírus, a fim de recuperar o movimento.
Com a adaptação ao “covid way of life”, como costuma falar o ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, as lojas avisam com cartazes que não se pode entrar sem máscaras. Além disso, todas possibilitaram o protocolo sanitário: banheiros, sabonete, papel e álcool para lavar as mãos e aferimento de temperatura antes do acesso ao local.
A forma de fazer compras também mudou, e a partir desta segunda-feira, os clientes esperam na fila fora das instalações para evitar multidões dentro. Com as novas medidas sanitárias, também não é permitido experimentar as roupas antes da compra, embora as lojas garantam o retorno.
Esta segunda fase da quarentena inteligente vai durar até 15 de junho, quando o governo vai avaliar a passagem para a terceira. Por enquanto, restaurantes e bares continuarão fechados, mas o setor planeja se reunir com autoridades sanitárias para tentar a antecipação.
O Paraguai registrou até o momento 862 casos do novo coronavírus, com 307 pacientes recuperados e 11 mortes.
R7