“O bombardeio chegou à nossa cidade. E nós vamos tentar controlá-lo”, disse o prefeito Alexandre Kalil (PSD), no início da tarde desta sexta-feira (26), ao anunciar que apenas os serviços essenciais vão poder funcionar em Belo Horizonte a partir da próxima segunda-feira (29). A medida interrompe um processo de flexibilização que teve início há um mês (leia mais abaixo).
Além disso, Kalil afirmou que, assim que o projeto de lei aprovado nesta quinta-feira (25) pela Câmara Municipal de Belo Horizonte chegar à prefeitura, ele vai sancioná-la, obrigando o uso de máscaras nos espaços públicos e estabelecimentos da capital, sob pena de multa.
Belo Horizonte teve recorde de mortes nesta quinta-feira, de acordo com boletim divulgado pela prefeitura no final da tarde. Foram novos 14 óbitos em 24 horas, totalizando 118 pacientes mortos pela Covi-19 na capital.
A taxa de ocupação de leitos de UTI na capital está próxima de 90%, segundo o último balanço divulgado. Este é um dos principais fatores para o comitê de enfrentamento à Covid-19 decidir recuar e voltar ao isolamento máximo na capital.
‘Estamos em guerra’
Alexandre Kalil voltou a dizer que o momento é de “guerra” e fez um apelo para o cumprimento do isolamento social.
“A compreensão de que nós estamos em guerra é o que faltou a muita gente. Quando eu disse que nós estávamos em guerra, vocês estavam aqui. Eu nunca vi fazer churrasco em prédio em guerra. Eu nunca vi correr em guerra”, afirmou.
G1