A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, em segundo turno, nesta quarta-feira (19), um projeto de lei que aumenta de R$ 10.500 para R$ 41.845,49 o salário do governador Romeu Zema (novo), ou seja, 298%. O texto também amplia a remuneração do vice-governador, Mateus Simões (Novo), de secretários e secretários adjuntos do estado.
O PL recebeu votos favoráveis de 39 deputados, enquanto 18 parlamentares votaram contra. A proposta foi apresentada pela Mesa da Assembleia a pedido de Zema.
Os salários do governador, do vice-governador e dos secretários estão congelados desde 2007. Entretanto, o reajuste está bem acima da inflação para o período que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 152,76%.
O texto prevê que o aumento da remuneração do governador será escalonado em três anos: R$ 37.589,96 a partir de 1º de abril de 2023, R$ 39.717,69 a partir de 1º de fevereiro de 2024 e R$ 41.845,49 a partir de 1º de fevereiro de 2025.
Já o salário do vice-governador terá acréscimo de 267%. A remuneração que é de 10.250 passará para R$ 33.830,96 a partir de 1º de abril de 2023, R$ 35.745,92 a partir de 1º de fevereiro de 2024 e R$ 37.660,94 a partir de 1º de fevereiro de 2025.
O subsídio dos secretários de estado, atualmente em R$ 10.000 será ampliado em 247%: R$ 31.238,19 a partir de 1º de abril de 2023, R$ 33.006,39 a partir de 1º de fevereiro de 2024 e R$ 34.774,64 a partir de 1º de fevereiro de 2025
O projeto também estabelece aumento de 247% para os secretários adjuntos. A remuneração passaria de R$ 9.000 para R$ 28.114,37 a partir de 1º de abril de 2023, R$ 29.705,75 a partir de 1º de fevereiro de 2024 e R$ 31.297,18 a partir de 1º de fevereiro de 2025.
A PL toma como referência para o reajuste os valores de subsídios de desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado.
