Foram 28 dias desde o envio até a decisão do pedido de efeito suspensivo para Gabigol voltar a atuar pelo Flamengo. Agora, o atacante está liberado para jogar e aguarda a análise do mérito no CAS (Corte Arbitral do Esporte). Mas qual foi a estratégia da defesa que conseguiu o efeito suspensivo?
A denúncia foi protocolada no fim de dezembro, mas o caso se arrastou ao longo de 2023, logo depois do episódio que aconteceu no dia 8 de abril no Ninho do Urubu. Em agosto, houve uma defesa prévia feita por Rodrigo Dunshee, vice-presidente geral e jurídico do clube. Desde o primeiro momento, a argumentação principal defendia que não houve fraude no exame.
Internamente, os envolvidos no processo entendiam que houve um corporativismo no julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) e que no CAS a situação seria analisada de forma isenta. A defesa de Gabigol acredita que houve uma demora significativa da ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) para dar continuidade ao caso.
GE