InícioPolíticaEm postagem, vereadora faz apelo ao presidente: "Lula pague os pipeiros"

Em postagem, vereadora faz apelo ao presidente: “Lula pague os pipeiros”

A vereadora reeleita de João Pessoa e suplente de deputada federal, Eliza Virgínia, manifestou-se publicamente nas redes sociais contra a suspensão do abastecimento de água por carros-pipa na Paraíba, medida que afeta cerca de 270 mil famílias no estado.

Segundo Eliza, a interrupção do serviço é um descaso com as populações mais vulneráveis, principalmente aquelas que dependem exclusivamente desse recurso para o consumo diário e outras atividades essenciais. “É inaceitável que o Governo permita que milhares de famílias fiquem sem acesso à água, algo tão básico e necessário. Estamos falando de pessoas que já enfrentam condições extremas, e essa decisão agrava ainda mais a situação”, afirmou a parlamentar, que completou: “Lula pague os pipeiros”.

Eliza também criticou a falta de planejamento das autoridades responsáveis, destacando que a suspensão do pagamento aos operadores dos carros-pipa resultou na paralisação imediata dos serviços. Para ela, a situação reflete a ausência de políticas públicas eficazes para lidar com os efeitos da seca, problema recorrente no estado.

A parlamentar chamou atenção para o impacto da medida em comunidades rurais e regiões do semiárido paraibano, onde o fornecimento por carros-pipa é, muitas vezes, a única fonte de água disponível. “São famílias que já vivem em condições precárias e que agora estão abandonadas pelo poder público. Exigimos que as autoridades tomem medidas imediatas para solucionar essa crise”, reforçou Eliza.

Eliza Virgínia afirmou que pretende mobilizar lideranças políticas e a sociedade civil para cobrar providências urgentes junto ao Governo Federal e ao Governo do Estado. “Água é vida, e negligenciar isso é negar dignidade às pessoas”, concluiu.

A suspensão do serviço ocorre em um momento crítico, com temperaturas elevadas e períodos de estiagem severa em várias regiões da Paraíba, o que torna ainda mais grave a falta de alternativas para o abastecimento.

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