Morreu o segundo bebê após o parto no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. A família de Ravi Emane aponta supostos erros médicos.“Eu não escutei meu filho chorando”, disse a mãe do bebê.
O sonho da chegada do primeiro filho virou pesadelo para Francikelly. Ainda abalada e sentindo dores, ela clama por Justiça.
Segundo Francikelly, durante o parto ela não ouviu seu filho chorando. A equipe de saúde disse que seu filho havia sido encaminhado para o Hospital das Clínicas por ter engolindo líquido amniótico. “Fiquei tranquila mas eu não sabia que meu filho estava sem vida”, disse a mãe.
Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil nesta segunda-feira (31). O bebê foi velado na casa da família e sepultado nesse domingo (30).
Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o caso está sendo apurado pela direção do Isea e que a mãe apresentou um quadro de tabagismo, o que pode ter agravado a situação.
Primeiro caso
Morreu no começo de março, o recém-nascido Davi Elô, também na mesma unidade de saúde. 25 dias depois a sua mãe, Danielle Moraes, morreu por não resistiu as complicações do parto. Além de ter pedido o bebê, a vítima teve o útero retirado.