O primeiro ano do governo Ricardo Coutinho pode ser resumido em uma única palavra: crise. O 2011 de dificuldade acabou se tornando “perdido” sob o ponto de vista administrativo e greves dos servidores públicos predominaram.
De acordo com algumas avaliações, o governo gastou tempo e energia administrando crise, desperdiçando as oportunidades de imprimir um ritmo de gestão, sobretudo colocar em pratica os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral do ano passado.
O ano administrativo de dificuldade foi reconhecido pelo próprio governador do Estado, em recente analise. As criticas foram uma constante, sobretudo os questionamentos sobre a relação com o vizinho estado de Pernambuco.
Segundo as críticas, a Paraíba teria aberto mão da implantação de um porto de águas profundas e a fábrica da Fiat em favor de Pernambuco em defesa da harmonia com o governador Eduardo Campos, de Pernambuco.
Isso incomodou o governador Ricardo Coutinho, que a respeito dessa questão expressou seu ponto de vista:
“Uma verdadeira pobreza de espírito, falta de conteúdo, de sensibilidade e até mesmo ignorância polemizar algo que foi firmado há dois anos, quando eu nem era governador”, afirmou.
Em meio a crise e as dificuldades colocadas, o governador Ricardo Coutinho se destacou pela personalidade forte. Dentro do seu estilo reservado, ele promete um 2012 melhor do que 2011.