Até o momento a reitora da UEPB, Marlene Alves, só foi estilinge. Mas com a aproximação do pleito que escolherá o reitor ou reitora a Universidade Estadual da Paraíba começam aparecer as primeiras denúncias. A primeira delas é o pagamento de milhões e de ordem crescente de forma colossal a prestadores de serviço. Em 2009 foram gastos com os prestadores de serviço 1,9 mi, já em 2010 esse número caiu para 1,6 mi e no ano passado deu um super pulo para 5,4 mi.
"Hoje temos no corpo técnico 350 prestadores de serviço e 513 efetivos. Deste montante de não efetivos foram gastos com alguns deles diárias que variaram de R$ 30 a 50 mil. Um absurdo. E tá tudo no Sagres", denunciou Alexxis Cotta, funcionário efetivo da UEPB.
Em relação ao repasse e a autonomia da UEPB Alexxi disse que a reitora não tem do que reclamar, pois no ano passado o Governo repassou 4,7% da renda corrente líquida do estado. "Os 5,7 que ela pede e foi prometida no final do governo Maranhão III foi previsão de orçamento, estava na LOA, algo que não era concreto. Se ela tivesse razão entraria na justiça, coisa que não fez. Hoje a UEPB recebe mensalmente pouco mais de R$ 18 mil".
Outra irregularidade da reitora denunciada foi a retenção por 11 meses de 15,8 mi dos funcionários e professores da UEPB. "Este montante era destinado a Receita Federal. No final do ano o Governo fez o repasse para cobrir este buraco">
A eleição na UEPB acontece no dia 16 de maio. Terão direito a voto 1.200 professores, 22 mil alunos e pouco mais de 800 técnicos. Cada categoria tem um terço do valor da votação. Até o momento já existe quatro postulantes ao cargo: Cristovão Andrade, Eliane Maia e Rangel Júnior, este último candidato de situação da reitora Marlene Alves.
Pettronio Torres