
O presidente da Ordem dos Advogados da Paraíba – OAB-PB – Odon Bezerra está sendo acusado de “perseguição política à seccional da OAB-Sousa” a quem, segundo a diretoria desta seccional, “tenta inviabilizar a partir do corte do duodécimo” nos valores que obrigatoriamente deveria repassar aos cofres da representação dos advogados sousenses.
Para o presidente da seccional da OAB em Sousa, Lincon Abrantes, o corte no repasse dos recursos é “uma retaliação de Odon Bezerra por ter sido derrotado nas últimas eleições pelos advogados sousenses”. Por esta razão, enfatiza Lincon Abrantes, “a atual gestão além de não cumprir nenhuma das suas promessas de campanha parte agora para tentar desestabilizar a entidade, em uma atitude mesquinha de vingança política”.
Odon Bezerra negou a perseguição política e justificou o corte do duodécimo da seccional da OAB em Sousa como uma “medida de equiparação com as unidades de Patos e Cajazeiras” o que, para o presidente da Seccional de Sousa é um absurdo que jamais poderia acontecer porque a cidade de Sousa tem quase o dobro do número de advogados de Patos e de Cajazeiras, bem como tem umas das maiores sedes do Nordeste. “Esta medida arbitrária fere o princípio da igualdade e da proporcionalidade, concluiu Lincon Abrantes.
Em resposta à OAB-PB, mais de 60 advogados da cidade de Sousa subscreveram uma “Nota de Repúdio a Odon Bezerra” para “formalizar o repúdio à ação nefasta praticada pela seccional da paraíba, consubstanciada no fato de que, sem qualquer justificativa senão a de caráter “politiqueiro” e perseguidor, efetivou a redução do repasse do duodécimo da subseção de Sousa”.