O Blog do Jornalista Pettronio Torres traz uma análise do pleito do próximo ano para prefeito de João Pessoa, com e sem Ricardo Coutinho. E o que poderia deixar o socialista de fora.
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Por PETTRONIO TORRES
Que Ricardo Coutinho é favorito nas eleição para prefeito de João Pessoa no pleito do ano que vem, isso é fato. A quem diga que se ele for pro embate não terá nem graça à disputa. Mas, se ele não quiser ser candidato a um terceiro mandato de chefe do Executivo pessoense? A resposta também está na ponta da língua: todos serão japoneses para suceder Luciano Cartaxo.
Seja Helton Renê, que vem aparecendo bem em enquetes de portais de notícias nos últimos dias, seja os deputados estaduais Walber Virgulino e Felipe Leitão, os secretários Zeneddy Bezerra e Diego Tavares, o vereador Milanez Neto, o Pastor Sérgio, o deputado federal Gervásio Maia Filho, o vice-prefeito Manoel Júnior e até mesmo o experiente e multi-curricular senador Zé Maranhão entrariam em pé de igualdade na disputa.
Mas o que poderia fazer Ricardo desistir da disputa no próximo ano? Está mais centrado e preocupado com as questões nacionais e também no processo sucessório de Bolsonaro, claro se ele ainda estiver no poder até 2022? *
Essa seria uma das hipóteses.
Outra possibilidade, como inelegibilidade, aliás, uma das apostas da oposição ao ex-governador, por causa da Aije do Empreender, será pouco provável pelo andamento que está tomando a ação no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba.
Outra aposta da oposição é que a Operação Calvário tenha outros desdobramentos até o pleito do próximo ano e atinja Ricardo Coutinho e que de alguma forma o torne inelegível.
Mas saindo do campo das apostas e hipóteses e indo para o mundo real, Ricardo que sonha em voos mais altos na política brasileira deve estar se questionando até onde o pleito de 2020 passa por 2022? Até onde ele sendo prefeito de João Pessoa pode ter ressonância ou visibilidade em todo o País?
Em São Paulo, por exemplo, Fernando Haddad sinalizou que não pretende disputar à Prefeitura da Capital paulista. Ele estará mais preocupado em unir partidos e nomes em torno de um projeto maior. O mesmo poderia acontecer com Ricardo na Paraíba, em especial na sua capital, João Pessoa.
De resto, é aguarda como se desenrolará e desenvolverá os futuros passos do Governo Bolsonaro, a economia e a política nacional, de uma forma mais ampla.
* Em tempo: O signatário do Blog não acredita que Bolsonaro vá buscar uma reeleição, caso ela possa vir a ter esse direito.