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Liderados por deputado paraibano, cinco partidos na Câmara Federal pedem cassação de Eduardo Bolsonaro

Cinco partidos de oposição (PT, PSB, PCdoB, Psol e PDT) vão pedir a cassação do líder do PSL, deputado Eduardo Bolsonaro (SP), pela fala sobre a possibilidade de o governo editar um novo Ato Institucional nº 5 (AI-5). A informação foi dada nesta segunda-feira (04), pelo deputado federal Gervásio Maia (PSB), vice-líder da oposição na Câmara.

Em entrevista ao canal da jornalista Leda Nagle no YouTube, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que é preciso ter uma “resposta” caso a esquerda radicalize.

Para Gervásio, a declaração do líder do PSL, fere o decoro parlamentar e desrespeita a Constituição. “Além de ser irresponsável, a fala do deputado demonstra todo o desrespeito que Bolsonaro e sua família têm pelas instituições brasileiras, enaltecendo um dos momentos mais nefastos da memória do nosso povo”, afirmou Gervásio.

Ainda de acordo Gervásio, ao defender um novo AI-5, Eduardo Bolsonaro fez apologia da ditadura militar, incitação e apologia a crime, com penas previstas no Código Penal [Decreto-lei 2.848/40].

“É uma declaração extremamente grave, inaceitável. Ele abusa das prerrogativas conferidas aos parlamentares, em especial à imunidade parlamentar. O deputado está usando a imunidade parlamentar para defender o fim da democracia, para ameaçar o Parlamento, para atacar a Constituição que ele jurou defender”, afirmou o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), líder da oposição.

A executiva nacional do PSB soltou nota repudiando as declarações do líder do PSL. “O Partido Socialista Brasileiro, pelo seu Presidente Nacional e pela liderança do Partido na Câmara dos Deputados, bem como a liderança do Bloco Senado Independente, repudia tais declarações com vigorosa indignação e assegura ao povo que representamos, que adotaremos todas as medidas para defender a Democracia brasileira, conquistada com inestimável sacrifício, bem como para responsabilizar quem quer que se atreva, de forma criminosa, a fazer apologia da sua violação”, diz trecho do documento.

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