O jornalista Pettronio Torres postou hoje em seu blog uma reflexão sobre as acusações de traição feitas ao governador João Azevêdo, em uma carta assinada pelo PSB paraibano. Para Torres, não houve traição, mas sim vergonha na cara de João, que se sentiu hostilizado e deixou a legenda socialista.
Confira o post.
Por Pettronio Torres
O rompimento é oficial, até ai nenhuma novidade, e com direito a papel passado e tudo, como diriam os mais antigos.
Na sua despedida em carta aberta ao povo paraibano, João Azevêdo falou em “busca da democracia perdida”, não aguentou ser chamado de mentiroso e incapaz. Incapaz de se eleger, sequer vereador, segundo o ex-governador Ricardo Coutinho.
Mas como saber se é incapaz se nunca foi testado. E quando foi testado, foi testado para governador e foi eleito. Os motivos dados por Ricardo Coutinho ao governador para sua saída do PSB foram substanciais.
Ontem, também em carta, o PSB chamou João de traíra. E ai vem uma pergunta que leva o título deste post, traíra ou vergonha na cara?
