Os recorrentes atrasos nos salários dos servidores da saúde em Campina Grande e fornecedores, além da a crise enfrentada pelo Hospital da FAP, referência no tratamento oncológico na região, segue há meses sem uma solução.
Chegou a dizer que o senador Veneziano Vital do Rêgo está ajudando a cidade como se fosse o próprio prefeito, e lembrou ainda das emendas do senador Efraim Filho, “o prefeito tem que fazer um workshop com Cícero Lucena, pois a cidade que está gerindo encontra-se em um completo caos fiscal, uma vergonha para o município que é o segundo maior do estado. Uma empresa chegou a entrar na Justiça do Trabalho contra a gestão de Bruno Cunho Lima para poder pagar seus trabalhadores”, criticou o jornalista.
A vereadora Jô Oliveira (PCdoB) disse que falta planejamento na gestão de Bruno Cunha Lima. Em declaração à imprensa, a parlamentar chegou a dizer que a situação é “alarmante”.
Para aprofundar ainda mais o cenário caótico, o secretário municipal de Saúde, Dunga Júnior, encontrou um novo culpado e chegou a dizer em entrevista aos meios de comunicação que o Governo do Estado seria um dos responsáveis pelo atraso no pagamento dos salários dos trabalhadores. Ele também atribuiu ao Governo Federal e ao Supremo Tribunal Federal (STF) por causa do impasse sobre transparência de emendas.
A crise na saúde municipal também atinge o Hospital da FAP. Médicos da unidade anunciaram a paralisação dos serviços devido aos atrasos de recursos por parte da Prefeitura de Campina Grande, cuja dívida com o hospital ultrapassa R$ 10 milhões.
Para amenizar a situação da FAP, o Governo do Estado anunciou que irá antecipar recursos de um convênio entre a gestão estadual e a FAP para amenizar a crise, enquanto a Prefeitura não quita a dívida. A Prefeitura de Campina Grande havia prometido quitar os valores atrasados ainda em janeiro, mas até o momento ainda não cumpriu o compromisso.
