POR PETTRONIO TORRES
E acabou o Campeonato Paraibano de Futebol de 2019. O Botafogo pela terceira vez consecutiva foi campeão, virou tricampeão estadual (2017/2018/2019). Oss árbitros, desta temporada, foram de outros estados, São Paulo, Sergipe, Mato Grosso, entre outros. E o que se viu foi o Belo "voando" ainda mais. Em 14 jogos, foram 12 vitórias e apenas duas derrotas. Vale ressaltar que nestas, com equipes formadas totalmente por jogadores reservas. O Paraibano de 2019 foi de longe o mais fácil, dos três do tri, conquistado pela equipe de João Pessoa. Mas, que reflexão ou reflexões podem ser feitas a partir deste fato.
Primeiro, cai por terra uma das vertentes da Operação Cartola de que a possível manipulação da arbitragem favoreceu o Botafogo.
Segundo, os dirigentes investigados, e que respondem a processos, não contribuíram de forma efetiva, se é que houve, a manipulação nos arbitros para resultados desejados dentro de campo. Levando em consideração os resultados deste ano.
Terceiro e último, futebol se ganha fora de campo, também. Se vence sim, com organização, trabalho, esforço e, claro, competência. Não com manipulação de árbitros. E no quesito competência, a cartolagem do Botafogo, que por ora, parte dela, está fora deste jogo, mostrou e mostra que tem de sobra.
É uma questão de lógica. Ora, se os arbitros a não serem manipulados, não que os outros foram em outras temporadas, os resultados melhoraram, existe, portanto, algo desconexo nesta história toda. As peças não se encaixam.
Nas próximas semanas à Justiça da Paraíba vai julgar alguns destes cartolas, o desfecho ninguém sabe, pois assim como no futebol, a justiça também pode ser uma caixinha de surpresa.
Em tempo: Só justificando o título do post. Em momento algum sugiro que houve manipulação de árbiragem.