GD teria pago R$ 4 mil pelo aluguel da aeronave, confirma pai de um dos pilotos envolvidos no voo fatídico

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O pai do piloto Gabriel Abraão Farias confirmou que o cantor Gabriel Diniz pagou R$ 4 mil pelo voo que pegou em Salvador. Em entrevista à TV Gazeta de Alagoas nesta terça-feira (28), Erivaldo Farias negou a informação de que Gabriel Diniz teria pegado carona no avião, como havia sido informado pelo Aeroclube de Alagoas.
 
O voo teria sido fretado para as viagens de ida e de volta entre Maceió e Salvador. Gabriel Diniz e os dois pilotos que estavam no avião acabaram falecendo após a queda da aeronave em Estância, no estado de Sergipe.
 
"Ele saiu daqui [Maceió] do aeroclube pra Salvador. Lá, ele arrumou um hotel para meu filho e o copiloto ficarem. Quando terminou o show, eles iam retornar pra cá. Mas não foi nada de carona. Voo foi fretado, o aeroclube era consciente e liberou a aeronave", afirma o pai do piloto.
 
"Foi fretamento. Ele [Gabriel Diniz] chamou Abraão pra fazer a viagem e eles dois fizeram o acerto da viagem e ficou acertado por R$ 4 mil. Tinha que abastecer e, quando foi voar, o Abraão pagou o abastecimento do próprio bolso e o cantor ficou de, quando terminar o show, acertar", confirmou o pai de Abraão.
 
Anac investiga acidente
 
Os pilotos e Gabriel Diniz viajavam em uma aeronave monomotor de matrícula PT-KLO, da fabricante Piper Aircraft, que pertencia ao Aeroclube de Alagoas.
 
Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), informou que o avião estava em situação regular: com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido até fevereiro de 2023 e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia até março de 2020.
 
Contudo, de acordo com a agência, a aeronave que caiu só poderia fazer voos de treinamento ou de instrução, que era proibida para o táxi aéreo.
 
A ANAC abriu investigação para apurar se a aeronave fazia táxi aéreo irregular, suspendeu as operações e interditou nove aeronaves do Aeroclube de Alagoas.
 
Nesta manhã, dois técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa) chegaram a Sergipe para iniciar as investigações sobre a queda da aeronave. A Polícia Federal também compõe a equipe de vistoria nos destroços do acidente.
 
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