ARTIGO – O novo inferno astral de Cássio

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Depois da sua cassação definitiva em 17 de fevereiro de 2009, pelo TSE, o senador Cássio Cunha Lima viveu, nesta terça-feira, 11 de abril, um dos piores dias da sua trajetória política. Tão dolorida como a derrota para Ricardo Coutinho em 2014, o tucano sentiu o gosto indigesto que o mundo da política cosmuta pregar vez ou outra em seus atores.
 
No caso do senador paraibano este é o terceiro baque significativo sofrido, em menos de 10 anos. Vice-presidente do Senado, surfando e tirando proveito da transposição das águas do Velho Chico, Cássio se viu agora na alça de mira de todos os grandes veículos de comunicação do País.
 
Delatado e acusado de receber R$ 800 mil via caixa dois para a campanha em 2014 aqui na Paraíba, e tendo colocado seu nome a disposição para às disputa ao governador no ano que vem, fica uma e outras perguntas a mais, o senador, por exemplo, mantém seu nome posto para 2018?
 
Se não mantiver, alguém irá querer o seu apoio, pois estará envolvido no escandalo da Lava Jato. E o inquérito promete ser longo e arrastado.. 
 
E o prefeito Luciano Cartaxo que abandonou o PT para não se vê envolvido num partido que estava sendo destroçado nacionalmente pela mídia, vai querer ter de repente o apoio de Cássio, em uma eventual desistência tucana?
 
E o pumpilo Romero Rodrigues, vai prestar solidariedade ao senador, com quem teve um arrancarabo dias desse? 
 
Aliás, será que o senador se fará presente na chegada das águas do Rio São Francisco a Boquierão?
 
Enfim, são muitas dúvidas que surgem e rodeiam no novo inferno astral de Cássio.   
 
Pettronio Torres
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