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CPI comprova que ex-presidente da Câmara de Cabedelo depositou na conta da sua mãe R$ 226 mil. Dinheiro seria do Legislativo

O ex-presidente da Câmara Municipal de Cabedelo, Lucas Santino, do PMDB, no dia 28 de dezembro de 2016, faltando dois dias para terminar sua gestão à frente da Câmara, teria transferido 226.000,00 para a conta de sua mãe.
 
As informações foram prestadas pela Caixa Econômica Federal à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades na gestão de Santino à frente da Câmara de Vereadores do município e reveladas e reveladas nesta sexta-feira (14), em mais uma reunião da Comissão.
 
Confira texto do presidente da CPI:
 
Nesta manhã, presidi a 20ª Reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura irregularidades na gestão passada da Mesa Diretora da Casa, instalada em determinação prevista no Requerimento 035/2017.
 
Na Sessão de hoje, foi apurado que R$ 226 mil reais dos R$ 345 mil pagos a empresa Nordeste Galpões em dezembro de 2016 no “apagar das luzes” da gestão do ex-presidente Lucas Santino foram depositados na conta corrente de sua própria mãe, Ana Maria Santino da Silva.
 
Conforme consta no ofício nº 051/2017/AG, expedido pela Caixa Econômica Federal, destinado a CPI, nos foi informado que os cheques nºs 902341, 902351, 902319, 902320, 902321, 902338 expedidos para a referida empresa, foram depositados no dia 28/12/16, na conta nº 2521-9 de propriedade da genitora do ex-presidente da Casa.
 
As denúncias são gravíssimas uma vez que não há contrato celebrado na Câmara com a empresa, nem tampouco registro da licitação vencida por ela, ou mesmo, comprovação do serviço prestados.
 
Ainda, é de se espantar que uma suposta “empresa contratada” pela Câmara Municipal deposite quase 70% do seu pagamento na conta da mãe do seu contratante, faltando apenas dois dias para terminar sua gestão à frente do Poder Legislativo.
 
O que se tem de concreto são apenas os vultuosos pagamentos realizados a uma empresa possivelmente “fantasma”, que não funciona em sua sede registrada na Receita Federal e sequer seus proprietários foram encontrados para prestarem os esclarecimentos sobre tudo já apurado.
 
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