Membro do núcleo duro do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, o presidente do Instituto de Previdência do Município (IPM), Diego Tavares, considerou que a decisão do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, em desistir da pré-candidatura ao Governo do Estado e anunciar apoio ao gestor da Capital, ocorreu no tempo errado.
Para Tavares, a possibilidade de Cartaxo reverter sua decisão e disputar o Governo é remota “para não dizer impossível”. Segundo ele, o prefeito chegou a prorrogar o prazo estabelecido por ele mesmo para que a Oposição definisse o nome que representaria o grupo nas eleições.
Ao Rádio Verdade, da Arapuna FM, o presidente do IPM ressaltou que o prefeito não teve segurança para renunciar ao mandato em um curto espaço de tempo e não ter como fazer uma transição de governo adequada, que garantisse a continuidade de projetos e ações executadas.
“Ele estabeleceu que o prazo era 31 de janeiro, estendeu o prazo desde que houvesse união da Oposição e um grande projeto. Ele não sentiu segurança. Os partidos estavam cada vez mais soltos, apresentando suas candidaturas, outros ainda se definindo”, avaliou. Durante a entrevista Diego Tavares disse desconhecer a pretensão do prefeito em deixar o PSD e se filiar ao PV. Com i formações do mais PB.
