Secretário de Comunicação diz que o ‘fico’ de Ricardo não foi por desconfiança com a vice-governadora

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Ainda sobre a série de declarações dadas pelo secretário de Comunicação do Governo do Estado, Luís Tôrres, durante as últimas horas em vários programas de rádio e TV, uma desmistifica a tese de suposta ‘desconfiança’ do governador Ricardo Coutinho (PSB) com a vice Lígia Feliciano (PDT) e enterra qualquer tipo de especulação.
 
A Lígia, tanto Ricardo, quanto Luís Tôrres são só elogios. A vice-governadora é tratada como uma verdadeira dama, sobretudo pela postura que impõe.
 
Tôrres, no entanto, deixou claro que a confiança em alguém só se pode medir no dia depois e lembrou o episódio de 2012 envolvendo o vice-prefeito Luciano Agra. Ele era vice de Ricardo Coutinho na prefeitura de João Pessoa, era amigo de mais de 20 anos, e, mesmo assim, isso não foi suficiente para que os dois estivessem no mesmo palanque naquele pleito.
 
“Não se trata disso. Aliás na conversa com Lígia, Ricardo Coutinho deixou claro como ela se porta como governadora, com postura, com tamanho, dentro desse projeto. Não é desconfiança. Se formos tirar pela questão de confiança ou desconfiança, você só mede no dia depois. Essa consciência da confiança você só vai saber um dia depois quando entrega o governo. Não fosse assim não teria acontecido o que aconteceu em 2012. Alguém tinha alguma dúvida do processo de confiança que o governador teria com o ex-prefeito Luciano Agra? Da relação de mais de 20 anos de amizade? E, mesmo assim, isso não foi suficiente para que eles estivessem juntos em 2012. Houve ali um processo que saiu do controle. E a gente está falando de um amigo de dentro de casa, no nível máximo”, ressaltou.
 
O secretário explicou que, na atualidade, não se trata de ser Lígia a vice ou de até mesmo ser um filiado do PSB, como era Luciano Agra, mas sim de uma decisão tomada pelo governador de ele mesmo querer concluir o mandato confiado pelo voto popular e fazer seu sucessor, para que o projeto não se perca, tal qual ocorreu na Capital.
 
“Mesmo se o vice-governador da Paraíba fosse alguém do PSB, o próprio Ricardo ficaria no mandato. O que ele está querendo dizer (com o fico) é que ele está com disposição de ficar até o final do mandato. Você pode ter o maior nível de amizade, de tudo, mas ninguém é você. Mesmo que ele tivesse a certeza, que hoje não se tem de nada, ele está com a disposição de fechar o mandato. O governador quer o roteiro dele seja quem fosse o vice. Lígia desempenha um papel respeitado, ela desfruta do respeito de todos”, ressaltou.
 
Ainda segundo Tôrres, a história foi diferente em 2010, quando Ricardo renunciou ao mandato de prefeito, porque disputando o Governo da Paraíba ele poderia continuar ajudando a Capital da Paraíba, como faz até hoje.
 
“Ricardo, em 2010, para deixar a prefeitura, na consciência dele, ele foi eleito para o Governo porque poderia olhar por João Pessoa também. Não é falta nem excesso de confiança. É um roteiro de confiança. Qualquer pessoa que estivesse no lugar de Lígia estaria passando pela mesma avaliação, porque essa é uma decisão de Ricardo”, arrematou.
 
Com PB Agora
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