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Favorito para vaga de Ministro da Cultura, André Amaral é preterido por Temer, que nomeia Sérgio Sá Leitão

O deputado Federal André Amaral sofreu uma derrota e não foi o nomeado para o Ministério da Cultura conforme estava previsto. O Palácio do Planalto informou nesta quinta-feira (20) que Sérgio Sá Leitão será o novo ministro da Cultura. Ele foi convidado pelo presidente Michel Temer e aceitou.
 
Leitão vinha atuando como diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e já foi chefe de gabinete do Ministério da Cultura durante a gestão de Gilberto Gil. Leitão também foi secretário municipal de cultura do Rio de Janeiro.
 
Ele vai ocupar a cadeira que estava vaga na Esplanada desde 18 de maio, quando o então ministro Roberto Freire pediu demissão na esteira da divulgação da delação dos donos e executivos do grupo J&F, que controla o frigorífico JBS. Conforme o Planalto, ainda não foi definida a data da posse do novo ministro.
 
Sem Freire, a pasta foi comandada de forma interina por João Batista de Andrade até o mês passado. Ele também pediu demissão. Desde o início do governo Temer, em maio de 2016, a Cultura deixou de ser ministério, recuperou o status e vive um troca-troca de ministros. O primeiro titular da pasta foi Marcelo Calero, que deixou o cargo em novembro, alegando ter sido pressionado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima a liberar um empreendimento imobiliário na Bahia.
 
O Ministério da Cultura era cobiçado por políticos, dentro das negociações em busca de votos no plenário da Câmara para engavetar a denúncia por corrupção passiva contra Temer. A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha do ex-deputado Roberto Jefferson, esteve entre os cotados para assumir a pasta, assim como o deputado André Amaral (PMDB-PB). Na escolha por Leitão, Temer acabou optando por um ministro de perfil técnico para a Cultura.
 
Com informações do Blog do Elton
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