Caso Geo Tambaú: Zelador acusado de ter estuprado garoto é preso em João Pessoa

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A Polícia Civil pediu a prisão do zelador suspeito de estuprar crianças no banheiro de uma escola particular onde trabalhava em João Pessoa. Três adolescentes também suspeitos de envolvimento estão apreendidos desde segunda-feira (11). O Ministério Público da Paraíba já havia solicitado a prisão preventiva do ex-funcionário do colégio, no entanto, o requerimento foi negado duas vezes.
 
O advogado Abraão Beltrão, responsável pela defesa do ex-funcionário da instituição, informou que a decisão da Justiça foi uma surpresa, uma vez que nenhum fato novo, segundo ele, foi acrescentado ao processo. Além disso, afirmou que irá entrar com um pedido de habeas corpus.
 
De acordo com a delegada Joana D’Arc Sampaio, que investiga o caso, a decisão da Justiça atendeu a um pedido feito por ela. O homem foi preso em casa e, conforme a delegada, não resistiu à ação da polícia.
 
Segundo a delegada Joana D’arc, o ex-funcionário da instituição – afastado em 2018, após as denúncias – não apenas participava ativamente de alguns abusos, mas em outros dava cobertura e observava o ato.
 
Entenda
Os casos de violências sexuais ocorridas no Colégio Geo Tambaú de João Pessoa ganharam repercussão na última terça-feira (12), quando três adolescentes foram apreendidos suspeitos do ato infracional, que teriam sido praticados em 2018. Os fatos teriam, ainda, a participação de um ex-funcionário da escola, que está respondendo ao processo em liberdade, cumprindo medidas cautelares. Todas as vítimas são meninos de até 10 anos de idade.
 
O advogado Aécio Farias, representante judicial de dois dos três adolescentes apreendidos, rechaçou todas as acusações feitas contra os jovens. O advogado explicou que todo o processo que resultou na apreensão dos adolescentes foi construído com pouca substância probatória, com base apenas em provas testemunhais.
 
Conduta da escola
Segundo o MP, um inquérito civil público será instaurado para averiguar eventual negligência da escola particular e se existiam mecanismos de proteção e fiscalização. Além disso, também irá averiguar se, especificamente a partir do momento em que soube do caso, medidas teriam sido adotadas para evitar a prática de violência dentro da instituição.
 
 
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