Brasileiro diz no Vaticano que Amazônia e habitantes podem ser extintos

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O climatologista brasileiro Carlos Nobre alertou nesta quarta-feira (9) para a ameaça de extinção da “Amazônia e seus habitantes”, em um encontro com a imprensa durante o Sínodo dos Bispos, no Vaticano.

Com a missão de promover o diálogo entre ciência e religião neste encontro organizado pela Igreja Católica, Nobre, que é ex-integrante do Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais (Inpe), defendeu a ciência por trás dos temas levantados por Papa Francisco sobre o meio ambiente.

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Sínodo é uma reunião de bispos, religiosos, cientistas, indígenas e membros de diferentes tradições religiosas e começou neste domingo (6). Em 27 de outubro, último dia do encontro, será publicado um documento consolidando os temas debatidos – o fio condutor é a presença da Igreja Católica na Amazônia.

Negacionismo climático

Para o pesquisador, o Sínodo da Amazônia pode ser uma reação ao chamado “negacionismo climático”, ou seja, aos grupos de pessoas que não acreditam que o aquecimento global seja causado pela ação humana.

“O negacionismo climático é uma das nossas maiores ameaças”, disse Nobre ao G1. “Os negacionistas não são a maioria da população do mundo. A maioria das pessoas respeita a voz da ciência, que é muito sólida.”

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