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A inevitável autofagia do PMDB paraibano

""Zé Maranhão, Veneziano do Rêgo e Vital, Roberto Paulino, Manoel Júnior, Gervásio Maia Filho, Wilson Santiago, Benjamin Maranhão, Ranieri Paulino… Todo o PIB eleitoral do PMDB paraibano elencado acima saiu derrotado das eleições deste ano. Escaparam poucos, é verdade, a exemplo de Chica Motta, em Patos, e André Gadelha, em Sousa. Mas os demais saíram desgastados das eleições municipais. De Zé, que sequer foi ao segundo turno em João Pessoa, passando por Manoel Júnior, derrotado em sua terra natal Pedras de Fogo, chegando a Wilson Santiago, que não fez um vereador em sua Uiraúna, e finalizando em Gervazinho, derrotado em São Bento, e Veneziano, humilhando ao lado de sua candidata  a prefeita em Campina Grande derrotados por sonoros 40 mil votos de diferença.
Pois bem, o que vinha acontecendo com este desgastado PIB peemedebista nos bastidores, uma verdadeira autofágia, agora está escancarado para todos ler, ouvir e assistir. Os atores não se envergonham mais de forma pública trocar ofensas, agressões e até gozações de ambas as partes, uma que quer continuar mandando na sigla (a de Zé Maranhão) e a outra que deseja renovação (a de Gervásio).
Frases  como "queriam passar uma rasteira na gente", "Zé não é golpista. Aprenda a respeitar as pessoas","vá ser candidato no diretório de São Bento", "não venha com meias-verdades"… são algumas nas calorosas discurssões travadas entre Benjamim e Gervásio.
E a medida em que o tempo passa e a eleição vai chegando, o tom das discussões só tende a aumentar. E o pior, uma série de denúncias, até então, assim como os bate-boca, que estavam só na fase dos bastidores, podem vir à tona. Fala-se em quantia milionária recebida pelo partido da Executiva Nacional na eleição deste ano e por ai vai.
O processo de autofagia no PMDB está deflagrado.

Pettronio Torres

 

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