O ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio (DEM), acusou o atual prefeito da cidade, Zé Aldemir (PP), de ter formado uma “organização criminosa familiar” para administrar o município. A denúncia foi feita durante entrevista ao programa Xeque Mate, exibido pela TV Diário do Sertão.
De acordo com Carlos Antônio, a suposta organização criminosa na Prefeitura de Cajazeiras seria formada por Zé Aldemir; por seu cunhado, José Moreira, que é secretário de Finanças; e pela esposa do próprio prefeito, Paula Francinete, atual secretária de Saúde do município.
“A finalidade é desviar a finalidade dos recursos públicos. A doutora Paula é beneficiária dessa ação”, disse o ex-prefeito, afirmando que os supostos desvios visariam o financiamento da campanha da esposa do prefeito José Aldemir para deputada estadual.
Ainda na entrevista, Carlos Antônio revelou que sua esposa, a ex-prefeita Denise Albuquerque (PSB), antes de deixar o cargo, em dezembro de 2016, deixou em um fundo da previdência do município aproximadamente R$ 10 milhões, e que passados 11 meses de gestão do prefeito Zé Aldemir, há apenas pouco mais de R$ 4 milhões em caixa.
Gratificações
Carlos Antônio disse, ainda, que o prefeito Zé Aldemir estaria pagando “altas gratificações” a parentes e aliados políticos, inclusive a filhos e esposas de vereadores, apenas com o objetivo de manter o poder político na cidade.
