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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou na Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (24), logo após Jair Bolsonaro.

“O ditador Maduro é um fantoche de Cuba”, acusou Trump, em uma fala que também teve ataques à China, ao Irã, aos ativistas americanos que querem uma política de imigração menos restrita e às redes sociais.

O presidente americano, Donald Trump, durante discurso nesta terça-feira (24) na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. — Foto: Lucas Jackson/Reuters

Foto: Lucas Jackson/Reuters

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Trump disse que está comprometido com apoiar as pessoas oprimidas, “como as que vivem em Cuba, Nicarágua e Venezuela”.

Depois de chamar Nicolás Maduro de ditador e fantoche de Cuba, afirmou que os EUA não reconhecem mais a autoridade do venezuelano, e que o país tem milhões de dólares para serem entregues como ajuda humanitária. “[Para isso] aguardamos o dia em que a democracia será restaurada”, disse.

Reclamações contra a China

A sua primeira reclamação durante sua fala na ONU foi em relação às práticas comerciais chinesas.

A admissão da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001, foi anunciada como uma forma de obrigar os asiáticos a liberar a economia e se adaptar a regras de mercado, o que, segundo Trump, não aconteceu.

“Essa teoria foi testada e está errada. A China não adotou reformas”, disse ele. O presidente dos EUA acusou os chineses de terem barreiras, subsidiar fortemente sua indústria, praticar dumping (venda de produtos abaixo do custo para ganhar mercado), roubar propriedade intelectual e segredos de comércio em grande escala.

De acordo com ele, 60 mil fábricas nos EUA fecharam desde que os chineses foram admitidos na OMC.

Trump pediu uma reforma do órgão multilateral e disse que a China, segunda maior economia do mundo, não pode ser considerada um país em desenvolvimento –eles o fazem para “trapacear no jogo”, segundo o presidente americano.

Irã patrocina o terrorismo

O presidente dos EUA acusou os iranianos de patrocinar o terrorismo e incentivar guerras na Síria e no Iêmen.

O regime iraniano escalou suas agressões violentas e não provocadas ao atacar instalações de petróleo na Arábia Saudita, afirmou. “Nenhum país deve subsidiar a vontade por sangue do Irã”, disse.

Ele ainda acusou os iranianos de serem antissemitas.

Defesa de homossexuais

Ele falou de outros temas: disse que as empresas donas de redes sociais têm um grande poder e que elas não podem censurar o direito à expressão e ao discurso.

Depois dos ataques ele disse que sua gestão trabalha com outras nações para acabar com a criminalização da homossexualidade. Ele afirmou ser solidário às pessoas LGBTQ que moram em países que penalizam ou emprisionam indivíduos por sua orientação sexual.

O presidente dos EUA também falou que deve haver acesso de mulheres à crédito e aos mesmos direitos de herança que os homens –Ivanka Trump, sua filha, estava na plateia.

G1

Foto da Capa: AFP

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