Brasileira pode parar no corredor da morte na Indonesia

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O interrogatório da brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias, presa em janeiro deste ano por tráfico de drogas na Indonésia, foi adiado nesta terça-feira (2). Segundo o advogado Davi Lira da Silva, o tradutor que ajudaria a jovem na audiência ficou doente.

Com isso, a fase do julgamento onde a brasileira falará para em juízo foi remarcado para segunda-feira (8). Manuela, que partiu de Florianópolis para Bali com a cocaína, pode ser condenada à pena de morte, conforme a legislação do país asiático.

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O julgamento de Manuela na Indonésia teve início em abril, dois meses após ela ser indiciada por tráfico. A brasileira tem 19 anos e foi detida com aproximadamente 3 quilos de cocaína.

Além da pena de morte, segundo o Ministério das Relações Exteriores, quem for flagrado com drogas na Indonésia, em qualquer quantidade, pode ser sentenciado a vários anos de prisão ou detenção perpétua. A mulher está no Presídio Feminino de Kerobokan.

Ao g1 SC, advogado Davi Lira da Silva, que acompanha o caso dela no Brasil, afirmou que está confiante que Manuela consiga uma pena menor, como prisão por alguns anos, por exemplo. Na Indonésia, Manuela também tem apoio de um advogado.

O que diz a defesa

Segundo o advogado, Manuela foi usada como ‘mula’ para levar a droga ao país, além de ter sido enganada por uma organização criminosa de Santa Catarina, que prometeu férias e aulas de surfe.

A mulher foi indiciada por tráfico de drogas em 27 de janeiro. Após ser presa, ela conseguiu contato com familiares após o auxílio da Embaixada do Brasil no país.

Manuela tem residência em Santa Catarina, estado onde vivia a mãe, e no Pará, onde o pai mora. Conforme o advogado, ela atuava como autônoma, vendendo perfumes e lingeries no Brasil.

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