Cabo Gilberto entra mudo e sai calado em depoimento a PF

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O deputado federal Cabo Gilberto permaneceu em silêncio durante o depoimento à Polícia Federal na investigação sobre os atos golpistas de 8 de janeiro com invasão e depredação de prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), Palácio do Planalto e da Câmara dos Deputados. Gilberto e outros políticos paraibanos são apontados, em ação do PSOL na Paraíba e de membros do partido, como pessoas que teriam incentivado o ato terrorista na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

“Cientificado que, caso tenha envolvimento com os fatos criminosos investigados, tem o direito de permanecer em silêncio, de não produzir provas contra si mesmo e de ser assistido por um advogado. Inquirido a respeito dos fatos investigados, RESPONDEU: QUE decidiu exercer o seu direito constitucional ao silêncio”, diz o trecho do relatório sobre a oitiva com o Cabo Gilberto.

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A Polícia Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta quarta-feira (7), o relatório de oitivas de políticos paraibanos sobre os atos de 8 de janeiro. Prestaram depoimentos, além do Cabo Gilberto, o radialista Nilvan Ferreira, o deputado estadual Walber Virgolino (PL), a vereadora Eliza Virgínia (PL) e a ex-primeira-dama Pâmela Bório.

Agora, o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, deve determinar que a Procuradoria Geral da República (PGR) se pronuncie, podendo denunciar criminalmente os investigados.

A representação criminal contra os políticos paraibanos de direita, assinada pelo advogado Olímpio Rocha, foi protocolada pelo PSOL da Paraíba junto ao STF e tem como denunciantes o advogado Olímpio Rocha, e também Tárcio Teixeira, Adjanny Simplício e outros membros do partido.

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